Você está protegido?
Com a pandemia, muitos se encontraram cada vez mais submersos em uma tendência que já estava instaurada: uma hiperconexão com os meios digitais. É fato que, pouquíssimas ações do dia-a-dia e muitas profissões já podem ser executadas de forma totalmente remotas.
Com toda essa grande carga de conteúdos e dados sendo transmitidos diariamente, é necessário que um planejamento em prol da segurança digital (ou cibersegurança) seja realizado.
Com o isolamento social aumentou-se muito os ataques digitais que, além de roubar dados pessoais dos usuários, também o levam para sites fraudulentos e campanhas cada vez mais incisivas no que diz respeito a te induzir a comprar ou utilizar um determinado serviço. Todas essas praticas já eram vistas anteriormente ao período de isolamento social, mas, com este novo modelo de vida, aumentou-se a sobrecarga de dados e usuários digitais e, consequentemente, aumentou-se também a quantidade de ilegalidades.
Com isso, é importante que sejam realizadas adequações na nossa forma de agir dentro do meio digital, pensando com maior ênfase em cibersegurança. A título de exemplo, um dos principais meios de comunicação dos brasileiros, o Whatsapp, utiliza mensagens criptografadas desde o ano de 2016.
A criptografia, por si só, não garante, porém, que seus dados não estejam sendo percebidos por outros programas. O aplicativo de troca de mensagens em questão faz parte do grupo Facebook e, dessa forma, passa a ter dados coletados, armazenados e percebidos por outros aplicativos do mesmo grupo, como também o Instagram. Muito embora o conteúdo da mensagem não possa ser visualizado por terceiros, devido a criptografia, o seu número de telefone, dados pessoais, frequência com que você interage com determinados contatos, carga de bateria do telefone e outras informações podem ser utilizadas com outras finalidades dentro dos outros produtos da marca. Muitas dessas informações podem ser utilizadas para comercializar com empresas que desejam vender algum produto ou serviço para você.
Outro software muito utilizado nesses últimos dias é a ferramenta Zoom de videoconferência. Após uma série de relato de falhas na segurança digital do aplicativo foram soltadas pela empresa medidas para aprimorar a segurança dos usuários. Não há relatos, porém, se as medidas foram de fatos eficazes e até que ponto o zoom colhe informações de seus usuários
É importante sempre estar atento aos aplicativos e softwares que estamos utilizando em nosso quotidiano. Estar em meio ao meio digital pode parecer seguro, mas, em diversas formas, é preocupante para nossa segurança. Tanto o Whatsapp quanto o Zoom são exemplos de empresas grandes de alto renome mundial e que, mesmo com toda a sua estrutura e vigilância de órgãos federais, possuem vazamento e coleta de dados. Assim, evite baixar aplicativos desconhecidos, softwares desconfiáveis, mantenha seus aparelhos atualizados e com redes de segurança.
Caso você sofra algum ataque virtual procure advogados especialistas na temática de direito digital para que possam, juntos, tomar as medidas cabíveis o mais rápido possível para que seus dados não sejam compartilhados e utilizados para fins maliciosos.
Quer saber mais? Entre em contato! contato@tasolucoesjuridicas.com.br